COLONIALISMO.2 : A ANCESTRALIDADE COLONIZADORA
Data
Local
O workshop tem como objetivo sonhar uma utopia decolonialista e libertadora, com formas, normas, dogmas, regras, leis, princípios, diretrizes, ordens e pressupostos capazes de criar um mundo mais justo, onde se educam as pessoas para serem mais anti-racistas, anti-machistas, anti-patriarcais, anti-qualquer-coisa-fóbicas, anti-neo-liberais, anti-terraplanistas, anti-anti-mudanças-climáticas, anti-classistas e anti-capitalistas, e para aprenderem a ser todas espirituais, ayuhascanas, yoganas, animistas, positivistas, koundalinistas, quânticas, ancestralocêntricas e líderes empreendedoras, à procura das suas raízes mais profundas.
A base para este exercício de criar utopias vai ser o colonialismo júnior, o guineense, filho do colonialismo português, planeado primeiramente como expressão de liberdade, gerado, criado, alimentado, edificado, modificado, aprimorado e cristalizado nesse país criado pelos tugas. É de crer que desde que tenhamos as palavras colonialismo e liberdade como marcas registadas, e sempre à boca de semear, podemos reproduzir a prática da primeira, mesmo que a liberdade propalada seja apenas para ocupar o lugar do colonial. Afinal, a prática é mesmo ancestral e como é certo, de boas intenções está a (diz)colonização cheia.
Através de contações de histórias e partilhas dos nossos melhores desejos, vamos construir um conjunto de palavras que vai nortear o nosso império que vai acabar com todas as expressões opressoras e colonizadoras do mundo.
Tempo: 4 horas: 30 minutos de atividade e o resto para intervalo.
Workshop dinamizado por Marinho de Pina
Nota biográfica
Preço: gratuito
Público-alvo: entre 6 a 15 pessoas. Pessoas adultas, capazes de ouvir um palavrão sem sentir vontade de fugir.
Inscrições:
geral@museus.ulisboa.pt | 213 921 808