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Exposição do artista João Bragança Gil
É um projeto expositivo numa trama, num encruzilhado de referências, que se transformam continuamente, interceptando-se umas às outras, e que procura questionar e desconstruir a problemática da representação da ideia de paisagem exótica, a partir do Jardim Botânico Tropical de Lisboa. O projeto desdobra-se em fragmentos, num espaço que se lê num todo, incompleto, e aparentemente esquizoide e anacrónico. Estes vários fragmentos, compostos por diferentes projeções, monitores de vídeo e colunas de som, assumem uma transformação contínua por não estarem sincronizados, alterando-se no tempo, assim alterando a constituição e a leitura desse todo, sempre incompleto e inacabado. Um fluxo onde os observadores são colocados como sujeitos ativos num processo de reconstrução esquivo, sem solução, que se transforma, criando e destruindo essas mesmas leituras continuamente, assumindo a dessincronização e a fragmentação (histórica) da experiência em cada um.
Curadoria: Sofia Marçal
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